Hoje, quando resolvi escrever este texto, na verdade não tinha bem definido o que e iria escrever, ou sobre o que eu escreveria, mas mesmo assim estou aqui, desafiando minha pobre mente pobre.
Minha mente está pobre, pobre de saber, de cultura, está necessariamente vazia, pois se é pra preenchê-la da forma fútil e imprópria como os jovens de hoje fazem, eu prefiro que ela fique assim, da forma que está...
Acredito que estejamos vivendo um momento delicado na terra; espere! que fique claro que quando digo ‘estejamos’ não me refiro apenas a mim e às pessoas que me cercam, mas me refiro a toda humanidade, que a cada dia que passa torna-se mais fria, as pessoas se desintegram de tal forma que é cada um por si e todos por si mesmo.
“Por quê?” essa é a pergunta que ecoa minha cabeça...
por quê as coisas estão desse jeito? Por que destruímos de forma tão inconsequente o que Deus nos deu de forma tão benigna?
onde estão as pessoas gentis e carismáticas que lutam por uma sociedade justa e digna?
sei que estas pessoas estão escondidas por trás da marginalidade. Na verdade estas pessoas se escondem, porque sentem medo, porque são gentis e carismáticas e já não existe mais espaço para pessoas assim neste mundo.
E agora qual é a solução para estas pessoas que não tem mais seu espaço reservado aqui? Parece que o jeito é pedir pra Deus outro mundo. Então, vamos todos nos ajoelhar sempre antes de dormir e fazer a seguinte prece: “senhor obrigada pela vida e só o que te peço é um mundo novo.”
ORAS, vamos cair na real, na verdade merecemos isso, e Deus não tem culpa nenhuma, ele fez sua parte e não tem dever nem um de nos ajudar a reconstruir o que ele nos Deu em perfeito estado, nós é que devemos reagir, ou melhor, nós devemos agir. Buscar o nosso espaço na sociedade; ninguém nunca teve espaço “reservado” aqui, cada um tem apenas o que conquista. Se conseguirmos provar que o bem é maior que o mau e que se nós quisermos, Deus irá querer também, as forças irão dobrar, o otimismo irá crescer e tudo será semeado da forma correta para que o bem possamos colher.
Alaana B.
13 de fevereiro de 2011